segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Não a Angra 3 - novamente

Esta é mais uma ação contra a Usina Nuclear de Angra 3, desta vez, promovida pela SOS Mata Atlântica. Se você já assinou o do Greenpeace, aproveite para assinar esta.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Pintura Ecológica? Sim é possível!

A cidade de Viçosa no estado de MG, está adotando a pintura ecológica como um solução barata e de muito bom gosto para pintar as paredes das casas. Vale a pena conferir e torcer para que isso se torne uma realidade. Veja o vídeo aqui.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Como transformar sua casa em um ambiente ecologicamente correto?

As opções para ter uma casa ecológica ainda são caros e de difícil acesso. Mas a medida que isso se torna cada vez mais uma necessidade, os preços vão diminuir. Você pode fazer um orçamento com a EcoCasa, que tem diversas soluções para tratamentos de água e esgoto, energias renováveis e arquitetura natural.

Aqui em casa o nosso sonho é começar por um sistema de captação e aproveitamento da água de chuva e ter energia solar. Só pra começar.

Os 8 Objetivos do Milênio - só para não esquecer

Essa é a Declaração do Milênio, assinada pelos países da ONU (e o Brasil faz parte deste comprometimento). Não custa nada lembrar:

Os 8 jeitos de mudar o mundo são:

1) Acabar com a fome e a miséria
2) Educação básica de qualidade para todos
3) Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4) Reduzir a mortalidade infantil
5) Melhorar a saúde das gestantes
6) Combater a AIDS, a malária e outras doenças
7) Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8) Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

Diga Não a Angra 3!!!!

Pessoas de bem e sonham sempre com o bem!

O Greenpeace Brasil está fazendo um abaixo assinado contra a contrução da usina nuclear Angra 3. Como todos sabem, usina nuclear além de ser um gerador de energia completamente ultrapassado, custa o olho da cara e é altamente perigoso. Se por um acaso acontecer um acidente nas mesmas proporções de Chernobyl, em 1986 na URSS (atual Russia) ou Césio 137 que ocorreu no estado de Goiás em 1988 e contaminou mais de 20 mil pessoas, nas duas usinas que existe no Brasil, podem ter certeza que nem adianta correr, ficaremos com a boca escancarada, cheia de dentes esperando a morte chegar...

Vamos seguir o exemplo de países que são realmente desenvolvidos como a Espanha, Alemanha e Suécia e que estão abandonando a energia nuclear.
Assine aqui.

Desafie a indústria de computadores

O Greenpeace internacional tem uma campanha excelente, que achei divertida no início, mas é séria. O computador verde ainda é um sonho. E após o lançamento do MacBook Air, este sonho começa a ficar mais perto. Mas como ainda é longe do ideal, o Greenpeace lançou uma campanha para desafiar as indústrias de computador a produzirem uma máquina que respeite o meio ambiente.
Acesse a página e colabore. A sua carta vai diretamente para os CEOs das grandes companhias, incluindo o todo-poderoso Steve Apple Jobs.

Não conhece o MacBook Air ainda? Vou publicar um post sobre ele.

Desmatamento Zero


Falando em Greenpeace, já aderiu a Campanha Pelo Desmatamento Zero? Eu assinei logo no início e enviei para toda a minha lista de contatos. Meus amigos já estão acostumados a receber meus e-mails cyberativistas e vários colaboram (valeu, galera!). Mas se você ainda não participou, é rapidinho. Acesse o link e preencha o cadastro. O hotsite é super legal e ao final, você entra na corrente como um desses bonequinhos da imagem ao lado. E ainda pode ver quem são os outros bonequinhos. O abaixo-assinado tem uma introdução que explica o problema que vale a pena ser vista. Invista 5 minutinhos do seu dia para ler, entender e divulgar. Quase 6.000 pessoas já estão na corrente.

T de Transgênico!



Atenção! Quem se deparar agora com este selo em alguma pet de óleo vai estar diante de mais uma vitória do Greenpeace. Significa que o óleo foi produzido com soja geneticamente modificada, ou seja, transgênica.

A boa notícia vem do próprio site do Greenpeace Brasil (www.greenpeace.org.br). Em 2005, a entidade entrou com uma denúncia e teve apoio do Ministério Público de São Paulo. Após anos de luta, a Bunge e a Cargill, maiores produtoras de óleo de soja do país (como Liza e Soya) foram obrigadas a usar o selinho paga-mico.

Existem diversas leis municipais e estaduais diferentes sobre o assunto. No estado do Acre é proibida a venda de qualquer produto que contenha transgênico. E acreditem, no Rio de Janeiro será obrigatório para supermercados e até botequins (!!!) avisarem da comercialização ou utilização desses produtos. Agora basta saber se os pés-sujos do Rio que vendem frituras como água no deserto vão cumprir a lei. Se a moda pega, até barraquinha de X-Tudo (:P) vai ter que colocar um aviso ao lado da "praquinha" do "x-burg". Tomara que dê certo!

Parabéns ao Greenpeace Brasil por mais uma vitória! Vamos agurdar para que a lei seja cumprida, pois existem dezenas de produtos que precisam ser rotulados.

Greenwash, a propósito

Esqueci de comentar. Tem muita gente que ainda não conhece, mas vai ouvir falar. O termo Greenwash está sendo usado mundo afora para designar empresas que parecem ser verdes, mas não são. Como o marketing verde tornou-se extremamente lucrativo para as empresas, muitas têm usado apelos ambientais para abocanhar uma fatia de mercado mais consciente e levar junto aqueles que gostam de seguir as tendências dos mais "antenados". Diversas empresas estão pegando carona neste moda (ou modismo?) e fazendo a "lavagem verde". Saber maiores informações sobre a empresa ainda é a única arma para termos a certeza da propaganda enganosa.

Alguém aí lembra do Denorex? É isso, greenwash.

Postei duas matérias no tópico Marketing sobre o assunto. Fico envergonhada de ser publicitária, às vezes...

Tem que ser caro por ser "vegan"?

Continuando na minha inspiração fashion do dia, achei uma estilista vegan que vende sapatos em seu site com o "desafio" de achar "materiais alternativos". Não achei os materiais alternativos, mas vender sapatos a 295 dólares é uma maneira alternativa de enriquecer rápido a custa de greenwash. Ou seja, parece verde mas não é.



Dá uma olhada na coleção.

Tem até sapatilha de cetim por 185 dólares. Na Alfândega tem umas lindas por 12. Reais.

Alerta na moda

Em meio a desfiles marcados por modelos milionárias, algumas grifes se destacaram por uma mensagem a favor do planeta, na São Paulo Fashion Week 2008. A Cavalera conseguiu mídia espontânea em todos os veículos de comunicação pela ousadia de levar modelos, convidados e jornalistas para as margens do Rio Tietê. O rio, símbolo do grande caos urbano da maior cidade do país, se tornou o maior destaque do dia. Outra tendência foi a reciclagem de roupas. A Cavalera usou roupas de coleções passadas e transformou em novas peças. Repensar e reusar, pontos essenciais para os dias de hoje.

A estilista Glória Coelho criou modelos de casacos "de pele" sintéticos, fortalecendo o discurso politicamente correto em prol dos animais e da natureza. Mesmo que tímida, as mensagens das grifes valem como tendência e advertência para sociedade. Fica o recado.


Fotos: Alex Silva/Agência Estado e Flavio Moraes - G1

domingo, 20 de janeiro de 2008

Verde de mentira

Às vezes publico no blog matérias interessantes de outras pessoas por achar que elas falam sozinhas. Sem comentários para esta matéria...

Muitas empresas usam a propaganda para mascarar um desempenho ambiental fraco e ludibriar o consumidor com anúncios mentirosos

John Elkington*


Uma das experiências mais interessantes disponíveis na internet é a tradução automática. Quando a testamos com a palavra inglesa "greenwash", a expressão em português sugerida foi "lavagem verde", que pareceu comprometer seu sentido. Em inglês, o termo greenwash é uma mistura de green e whitewash, sendo que este último é uma espécie de tinta branca barata aplicada na fachada de casas. A expressão costuma ser usada por ambientalistas para se referir ao que eles entendem como propaganda corporativa que tenta mascarar um desempenho ambiental fraco. Agora, há uma preocupação crescente. Corporações estão usando freneticamente latas de greenwash, o que traz conseqüências graves à credibilidade de todo o campo da comunicação ligada à sustentabilidade.
Já passaram 20 anos desde que lançamos a SustainAbility, com livros como Capitalismo Verde, de 1987, e O Guia do Consumidor Verde, de 1988, que estimulam a difusão do pensamento ambiental no circuito de negócios. A publicidade e o marketing logo entraram na roda, às vezes fazendo afirmações absurdas sobre os prodígios ambientais de vários produtos. Numa das propagandas que ficaram na memória, uma empresa automobilística argumentava que, graças ao fato de o carro usar um novo combustível sem chumbo, o motorista ajudaria a salvar a camada de ozônio. Pode ser que eles soubessem algo sobre a química atmosférica que os cientistas desconheciam, mas é provável que estavam, simplesmente, divulgando sua ignorância.
Informações enganosas têm o potencial de prestar um enorme desserviço à causa ambiental. Elas confundem consumidores e geram ceticismo, fornecendo a muitas pessoas um álibi para não fazer nada. Esse processo de desinformação anula uma força motriz importante que poderia levar varejistas e fabricantes a melhorar seu desempenho. Embora muitos consumidores europeus e americanos estejam hoje um pouco mais conscientes, o risco de desorientação continua significativo.

O que fazer? Recentemente nos associamos ao setor de publicidade europeu e ao Programa Ambiental das Nações Unidas. O objetivo é analisar os riscos e as oportunidades para agências e clientes. O relatório final, Opportunity Space, observou que "a maioria dos governos e empresas foi malsucedida em suas tentativas de divulgar esses novos programas de ação a eleitores, cidadãos e consumidores".
O relatório também destacou as melhores campanhas publicitárias do gênero, incluindo as realizadas por DuPont e Shell, e agora acrescentaríamos as campanhas elaboradas por empresas como General Electric e a rede de varejo Marks & Spencer. Porém, quanto mais investirmos na divulgação de problemas e soluções relacionados à sustentabilidade, maior será o risco de cometer erros. Por isso, qualquer profissional envolvido com publicidade, marketing e vendas realmente precisa se assegurar de que suas campanhas - por mais espetaculares que sejam - passem no teste do greenwash.

* com Jodie Thorpe, gerente do programa da SustainAbility para Economias Emergentes; John Elkington é fundador da SustainAbility

Fonte: Época Negócios

Projetos dos bancos em defesa do meio ambiente são só marketing

Cada vez mais, empresas procuram associar seus produtos e marcas a ações sociais e de defesa do meio ambiente. O objetivo é sensibilizar os consumidores e construir uma imagem de ''empresa responsável''. Entretanto muitas delas, como os bancos, não possuem de fato ações que apresentem resultados relevantes. Na verdade, empresários estão transformando tímidas ações socioambientais em gigantescas campanhas de marketing.


Segundo Gustavo Pimentel, gerente de Eco-Finanças da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a prática é conhecida como greenwash, que significa “maquiagem verde”. Segundo ele as empresas “não têm a mínima intenção de ser, mas apenas de parecer”.


Sustentabilidade


A prática tem sido bastante utilizada no setor financeiro. O Unibanco, em sua mais nova campanha, resumiu que “para investir em sustentabilidade, o Unibanco escolheu investir no jovem. Porque tudo que você investe no jovem gera retorno”. O comercial, veiculado por grandes emissoras de televisão, termina sem apresentar nenhuma ação, projeto realizado ou qualquer resultado. Apesar disso, o banco diz investir em sustentabilidade há 25 anos.


O HSBC preserva áreas de florestas do sul do país para compensar o gás carbônico emitido no dia a dia pelos veículos e casas de seus clientes de seguros. No entanto, a preservação não induz o cliente a reduzir suas emissões, ou aplicar descontos no seguro de acordo com o nível de emissões. Da mesma forma funciona o fundo de renda fixa Itaú Ecomudança, que doa parte da taxa de administração para a neutralização de carbono do investidor. A página do fundo indica quanto é necessário investir para neutralizar todas as emissões individuais: “caso você não disponha do total do valor sugerido para a aplicação, invista parte dos seus recursos no Fundo Itaú Ecomudança RF e pense como pode mudar seus hábitos para reduzir as suas emissões”.


“Trata-se tecnicamente de um análogo da ‘indulgência’, ferramenta desenvolvida pela igreja durante a era medieval para inspirar a adesão dos cidadãos de posse. Incidentalmente, para os cidadãos sem posse havia a fogueira”, afirma o empreendedor de negócios sustentáveis Ricardo Peres.


Já o Bradesco, que segundo a consultoria Interbrands possui uma das marcas mais valiosas do país, acabou de lançar o “Banco do Planeta”, uma ação para aglutinar suas iniciativas socioambientais, com grande campanha publicitária na TV, rádio, jornais e revistas. “O Bradesco usa a sustentabilidade como estratégia de marketing, ao invés de inseri-la paulatinamente nos negócios”, comenta Pimentel.


Na prática


A rede internacional de ONGs BankTrack que monitora o setor financeiro, lançou em dezembro o relatório Mind the Gap, que avalia a jornada dos bancos rumo à sustentabilidade. Foram analisados 45 bancos de todos os continentes, inclusive os brasileiros Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. Os dados mostram que, na prática, as ações dos bancos são ínfimas, apesar de terem avançado com relação ao último levantamento, em 2006. Na verdade, as ações socioambientais dos bancos são meros factóides.


Fonte: Bancários do Rio

Iniciando

Fica aqui registrado um grande desejo por uma sociedade mais consciente, capaz de optar sempre por um caminho a favor do planeta.